AROMATOLOGIA E O IBRA

Aromatologia é a ciência que estuda os aromas (logia - do grego, lógos significa ciência, estudo & arom = perfume, cheiro), neste caso os óleos essenciais. O termo surgiu na frança como derivação da palavra Aromaterapia e que tinha a intenção de destacar a verdadeira aromaterapia praticada na França do sistema posteriormente criado na década de 70 na Inglaterra.

O IBRA é uma escola que tem o objetivo de divulgar e promover a disseminação do uso correto dos óleos essenciais, tendo como base o conhecimento científico e holístico quântico, dentro de todas as suas potencialidades. A escola vem sendo estruturada através dos conhecimentos e esforços de Fabian Laszlo, pesquisador que há muitos anos dedica, sua vida de forma apaixonada, ao estudo dos óleos essenciais.

O IBRA oferece vários cursos livres de formação em aromatologia, divididos em módulos organizados dentro de áreas específicas como gastronomia, saúde, psicologia, estética, etc. É considerada a mais completa escola de Aromatologia do Brasil. Todos os seus cursos foram formatados dentro de um excepcional padrão de qualidade, visando facilitar o aprendizado do aluno, onde são utilizados recursos áudio-visuais como data show, filmes, material técnico (livros e apostilas) e certificação emitido pela escola.

O IBRA se destaca por ter na base de seu ensino, conhecimentos embasados em pesquisas publicadas em jornais e revistas internacionalmente reconhecidos pela comunidade científica.



terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tea Tree - Antibiótico Natural


Um óleo de muitas aplicações

 As propriedades medicinais do óleo de tea tree são conhecidas por centenas de anos pela tribo australiana de aborígines Bundialung. Eles tratavam muitas afecções com macerados das folhas da árvore e costumavam nadar na lagoa onde as folhas da árvore haviam tornado a água um banho terapêutico.
O tea tree passou a ser conhecido no ocidente a partir da expedição do capitão James Cook, que em 1770 aportou na baía de Botany, Austrália, e observou os aborígenes fazerem chá com as folhas de uma árvore, usada com finalidades medicinais. O botânico da expedição, Joseph Banks, coletou amostras das folhas de diferentes espécies de melaleucas usadas neste chá nativo, e acabou por dar-lhes o nome de “tea trees” ou “árvores de chá”.  
Em 1920, o Dr. A. R. Penefold, um químico do governo em Sidney, Austrália, recebeu o crédito pelo início da pesquisa clínica em seres humanos e documentação dos diversos benefícios associados com o óleo de tea tree. Seus estudos determinaram que o óleo de tea tree possuía um potencial cerca de 11 a 13 vezes mais poderoso do que o ácido carbólico (fenol) para matar bactérias e fungos, sem queimar a pele. Os resultados de suas pesquisas foram além das expectativas. O óleo de tea tree passou a ser tão valorizado pelo governo australiano que, durante a Segunda Guerra Mundial, todos os envolvidos na produção e fornecimento deste óleo foram dispensados do serviço militar com o objetivo de suprirem a demanda dos soldados britânicos e australianos nas frentes de batalha. O óleo entrou na maleta de primeiros socorros de todos os soldados, e era chamado de “kit medicinal engarrafado”.
A utilização, pelo governo, de todo o óleo produzido pelas destilarias, resultou no seu desaparecimento no mercado, e com o surgimento de novas drogas, durante e após a segunda guerra, ele passou a ser cada vez menos utilizado pelas pessoas, até que entre 1960 e 1970, com o advento de uma nova geração, mais voltada para a medicina alternativa e produtos naturais, o óleo de tea tree  ganhou novamente popularidade. A partir daí, cientistas de várias partes do mundo começaram a desenvolver novos testes com o óleo e a comprovar ainda mais sua eficácia já há muito conhecida.  
Dentre os diversos tipos de usos que o óleo possui, podemos dizer que o mais interessante é na eliminação de bactérias causadoras de infecções. Pesquisadores australianos demonstraram uma ação rápida em vitro, de menos de uma hora sobre todas as bactérias das colônias estudadas, em diluições que variavam de 0,5% até 1,25% conforme o tipo de micro organismo. Eles estudaram a ação do tea tree sobre um tipo de “supermicróbio”, comumente resistente à meticilina ou MRSA, o  Staphylococcus aureus, uma bactéria hospitalar que não responde a antibióticos e mata pacientes em todo o mundo. Descobriram que apenas uma pequena quantidade do óleo de tea tree (uma concentração de 0.25%, equivalente a 5 gotas em 100ml água), foi suficiente para inibir o crescimento bacteriano; com o dobro da dosagem (0.5%), ele mata esta bactéria. Desta forma, não só o uso do tea tree na eliminação de infecções é válida, mas também seu uso na purificação de água e alimentos (como alternativa ao cloro) e no ar (em difusores ou ar condicionado) encontra grande valia.
Uma das vantagens de se recomendar o óleo de tea tree como antisético, é que é impossível para um micróbio infeccioso criar resistência a ele. O óleo possui uma complexidade química tão grande, com mais de 100 componentes, que uma bactéria não consegue modificar seu sistema enzimático para lidar com isso. Esta é hoje uma das grandes vantagens do uso do tea tree em substituição aos antibióticos convencionais, que a cada dia perdem mais ação pelo fato dos micróbios estarem desenvolvendo resistência aos seus efeitos, exigindo assim o uso de drogas cada vez mais fortes e prejudiciais. 
Num estudo do Departamento de Pesquisa do Colégio Nacional de Quiropraxia, EUA, foi constatado que o tea tree age como antiséptico de duas maneiras, através de uma ação direta sobre os micro organismos, e segundo através de um processo de ativação dos glóbulos brancos no processo de defesa do corpo. Sendo assim, podemos considerar que ele possui propriedades imunoestimulantes, o que o torna uma alternativa formidável para pacientes com baixa resistência ou doenças que fragilizam sua imunologia e permitem o aparecimento de doenças oportunistas.
Nós temos excelentes resultados do óleo de tea tree no tratamento de infecções e processos inflamatórios. Mesmo naqueles casos em que os antibióticos mais usados falharam. De tudo que conhecemos, nunca vimos nada tão rápido para tratamento de cistites, por exemplo.
Pesquisas feitas em maio de 2000 por 4 cientistas (Mikus J, Harkenthal M, Steverding D, Reichling J.) demonstraram uma toxidade 1.000 vezes maior do óleo de tea tree sobre o protozoário Trypanosoma brucei (causador da doença do sono) do que para as células humanas. Eles encontram também bons resultados contra Leishmania major (causador da Leishmaniose). Isto sugere a possibilidade do uso interno do óleo de tea tree no tratamento destes parasitas, assim como a possibilidade de bons resultados sobre um parente próximo do T. brucei, o Trypanosoma cruzi, causador da “Doença de Chagas”.
Testes feitos pelo departamento de medicina experimental, na Itália demonstraram que uma solução num teor mínimo de 0,5% do óleo de tea tree é eficaz contra um largo número de fungos e micoses de pele.
Hoje o tea tree é considerado um recurso valioso dentro da odontologia no tratamento de doenças bucais e na prevenção da cárie. Pesquisadores brasileiros da escola dentária de Piracicaba (via UNICAMP), demonstraram ser o óleo de tea tree mais eficaz que a clorexidina e o óleo de alho no combate a bactérias bucais. Apesar de todos os três mostrarem atividade anti microbial sobre Streptococci mutans, agente causador de cáries, somente o tea tree apresentou resultados nos outros tipos de bactérias. A clorexidina é em geral indicada para a redução da flora microbiana, sendo utilizada em produtos para desinfecção das mãos, tratamento de infecções na área bucal, genital e da pele. Sendo o tea tree de ação mais ampla que esta substância, o seu uso em soluções alcoólicas ou em gel para assepsia e tratamento dos problemas citados é uma alternativa de grande valia.
No tratamento da candidíase (Candida albicans) o tea tree é infalível. Experiências da Universidade de Hacettepe, Turquia, demostraram ser ele eficaz não só sobre a candidíase normal, mas também sobre a candidíase resistente aos medicamentos usualmente utilizados como a fluconazola. Hoje a candidíase é um problema que ataca um grande número de pessoas, e uma das formas mais comuns tem sido a vaginal, que ocasiona coceiras e desconfortos. Outros estudos da Escola Médica da Universidade de Wayne, EUA, demonstraram em pesquisa similar um potencial do tea tree no tratamento da candidíase orofaringeal refratária à fluconazola em pacientes com AIDS. O herpes labial (Herpes simplex) é outro problema tratável com o óleo de tea tree em diluições de 6%. 
O uso veterinário do tea tree é outra alternativa de valor. Ele demonstrou grande eficiência numa pesquisa alemã na eliminação de diferentes tipos de micro organismos (ex. Malassezia pachydermatis) causadores de dermatite seborreica e micoses, especialmente em cães e gatos.
O tea tree apresenta também bons resultados em caspa, queda de cabelo e seborreia, eliminando a maior parte das bactérias e fungos que vêm associados com estes problemas como Pityrosporum ovale e trichophyton sp. Já existem no mercado shampoos de tea tree empregados no tratamento de piolhos, o que dá excelentes resultados. Diluições de cerca de 5% mostraram-se muito úteis para isso e sem efeitos adversos.
O tea tree também demonstrou bons resultados em inflamações do ouvido (otite). Nós particularmente temos obtido ótimo resultados com este óleo, principalmente quando casado com cipreste (Cupressus lusitanica) e/ou tomilho (Thymus vulgaris timol), no tratamento de inflamações (acne, abcessos e furúnculos), sendo para estes problemas utilizado puro no local ou diluído em álcool ou gel.
Cuidados:
Apesar do óleo de tea tree nem sempre ser indicado internamente em muitas literaturas, ele apresenta excelentes resultados através de poucas gotas na água para se tomar, principalmente na solução de infecções. Mas, recomendamos que seu uso seja feito sob a orientação adequada de um aromaterapeuta que tenha conhecimento sobre as dosagens no uso interno de óleos essenciais. No caso de alergia ou mal estar, suspenda imediatamente seu uso. O uso excessivo de tea tree, principalmente internamente pode ser tóxico, mas se utilizado adequadamente traz resultados sem fazer nenhum mal. Alguns animais como aves, são muito sensíveis ao óleo, que deve ser usado sempre bem diluído para evitar alergias nos mesmos. Não seria recomendado o uso interno em grávidas (apesar de não ser abortivo), a não ser em casos de extrema necessidade, mas sob acompanhamento terapêutico ou médico adequado.
Indicações:
Unha preta, com micoses, descamando ou encravada, pé de atleta (1 a 2 gotas 2 X ao dia por 1-2 meses) e se associado meio a meio com o óleo de cravo da índia obtém-se resultados ainda melhores; molusco  contagioso ( de 1 a 3 gotas, 3 X ao dia, em cima da lesão); sinusite infecciosa (inalações 3-6 gotas); garganta inflamada, laringite e amidalite (1-2 gotas num copo com água para gargarejo); caspa, seborreia (cerca de 25-40 gotas para cada 100ml de shampoo, lavar e deixar no cabelo por pelo menos 3 minutos); impetigo, ptiríase, psoríase, candidíase ou tricomoníase vaginal, coceira genital e nas virilhas, líquen (gel 0,5-2% uso local ou 3 gotas em 100ml água passando com algodão na área); herpes ou sapinho (puro no local); cistite, infecções em geral, candidíase reincidente, enterite, etc (2-3 gotas 3X ao dia em uma colher de sopa de água internamente, por cerca de 1 semana).
Professor Fábián László

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ÓLEO DE LINHAÇA

Inúmeras aplicações do óleo de linhaça
O óleo de Linhaça é obtido da prensagem a frio das suas sementes o que preserva as suas qualidades. É uma rica fonte de ácidos graxos essenciais: ômega 3, ômega 6 e ômega-9.
Várias pesquisas relacionaram a deficiência do ômega-3 a várias patologias, tais como câncer, doenças cardiovasculares, processos inflamatórios e doenças auto-imune, obesidades, diabetes, desordens da pele, desconforto mamário, tensão pré-menstrual, depressão, osteoporose e esclerose múltipla. Estudos demonstram que o óleo de linhaça é um grande coadjuvante na prevenção de todas estas doenças, reduzindo o colesterol total e o mau colesterol, trazendo proteção cardiovascular além de agir como anti inflamatório e como antialérgico.
Contém ainda a lignina, um fitoestrógeno responsável pelo restabelecimento do hormônio sexual estrogênio, cujo nível cai bruscamente na menopausa.  A lignina tem sido pesquisada recentemente pelos cientistas e oferece proteção contra doenças sensíveis aos hormônios sexuais, como o câncer de mama, endométrio e da próstata (no caso do homem) e problemas do cólon, além de ajudar a diminuir os sintomas da menopausa. 
O ácido linoleico ou ômega-6 é utilizado como fonte de energia e matéria-prima do tecido nervoso e de substâncias que regulam a pressão arterial, coagulação, frequência cardíaca, dilatação vascular, resposta imune, quebra de gorduras, tensão pré-menstrual e mastalgia (dor na mama).

Como notável antioxidante e imunoestimulante, previne doenças degenerativas e cardiovasculares. Em artroses por exemplo ajuda a desinflamar as articulações.

Na indústria cosmética e farmácias de manipulação, o óleo de linhaça tem sido utilizado para os tratamentos de eczema, acne e dermatite atópica, pois apresenta um excelente poder cicatrizante.
Os ácidos graxos essenciais são imprescindíveis para o corpo humano e uma forma simples de introduzi-los em nossa alimentação é através da utilização de óleos extraídos a frio em substituição aos óleos quimicamente refinados. Estes componentes do óleo de linhaça contribuem para a integridade e fluidez das membranas celulares. A vida e a função de uma célula dependem amplamente da integridade de sua membrana. Sem uma membrana saudável, as células perdem sua capacidade de reter água, nutrientes vitais, eletrólitos, deixando de funcionar adequadamente. A manutenção da integridade das membranas celulares pode resultar em mais saúde e bem-estar.
Para quem não gosta do óleo de peixe como fonte de ômega-3, o óleo de linhaça é uma ótima opção e é de origem vegetal. Como se vê, trata-se de importante aliado na suplementação alimentar, ajudando a promover o equilíbrio orgânico.
 

domingo, 8 de agosto de 2010

MOLUSCO CONTAGIOSO

 Você já viu isso em alguma criança?


O que é Molusco Contagioso?

O Molusco Contagioso é causado pelo Poxvirus, parente do vírus da varíola. Caracteriza-se por lesões cutâneas claras que surgem na pele. É comum em crianças de 0 a 12 anos de idade, embora também aconteça em adultos.

Como se pega? Como é o quadro da doença?

O virus é transmitido por contato direto. Pode também ser transmitido por objetos como toalhas, piscinas etc sendo comum em crianças e jovens. O vírus infecta células da pele, e tem um período de incubação (após infecção e antes dos sintomas) de 2 a 8 semanas. Surgem então pequenas pápulas que se desenvolvem numa espécie de verrugas clara e cerca de 2 milímetros a um centímetro. Podem ser dolorosas, causar coceira ou não apresentar sintoma. Essas lesões têm uma zona central em cratera cheia de substância que é facilmente espremida pela compressão dos seus bordos. Contudo esta substância contém virus e é infecciosa, podendo contaminar outras partes da pele, portanto é desaconselhavel espremê-los. Podem surgir em qualquer zona da pele, em grupos de apenas alguns até tantos como 20.
A infecção pode ser acompanhada por um período de latência de até 6 meses mas o período de incubação é geralmente de 2 a 8 semanas.

Como é feito o tratamento de forma indolor e eficaz?

Com o Tea Tree, óleo essencial de origem australiana, tem-se obtido bons resultados sem precisar passar pelas dolorosas e desconfortáveis curetagens, crioterapia  e outros métodos.


Mais sobre o TEA TREE

Nome Cientifico: Melaleuca alternifolia

As propriedades medicinais do óleo de TEA TREE são conhecidas por centenas de anos pela tribo australiana de aborígines Bundialung. Eles tratavam muitas afecções com macerados das folhas da árvore e costumavam nadar na lagoa onde as folhas da árvore haviam tornado a água um banho terapêutico.
Em 1920, o Dr. A. R. Penefold, um químico do governo em Sidney, Austrália, recebeu o crédito pelo início da pesquisa clínica em seres humanos e documentação dos diversos benefícios associados com o óleo de TEA TREE. Seus estudos determinaram que o óleo de TEA TREE possuía um potencial cerca de 11 a 13 vezes mais poderoso do que o ácido carbólico (fenol) para matar bactérias e fungos, contudo não queimando a pele apesar disso. Os resultados de suas pesquisas foram além das expectativas. O óleo de TEA TREE veio a ser tão valorizado pelo governo australiano que, durante a Segunda Guerra Mundial, todos envolvidos na produção e fornecimento deste óleo foram dispensados do serviço militar com o objetivo de suprirem a demanda dos soldados britânicos e australianos nas frentes de batalha. O óleo entrou na maleta de primeiros socorros de todos os soldados, e era chamado de “kit medicinal engarrafado”.

INDICAÇÕES: Unha preta, com micoses, descamando ou encravada, molusco contagioso, pé de atleta, sinusite infecciosa, garganta inflamada, caspa, seborréia, impetigo, ptiríase, psoríase, candidíase ou tricomoníase vaginal, coceira genital e nas virilhas, líquen, herpes ou sapinho, ; cistite, infecções em geral, candidíase reincidente etc.

CUIDADOS: Utilizado adequadamente traz resultados sem fazer nenhum mal. Não seria recomendado o uso interno em grávidas (apesar de não ser abortivo), a não ser em casos de extrema necessidade, mas sob acompanhamento terapêutico ou médico adequado.

Texto adaptado do prof. Fábián László




sábado, 7 de agosto de 2010

AROMAS QUE TRATAM



Óleos essenciais ajudam o sistema imunológico


Matéria publicada na REVISTA BONS FLUIDOS, edição de setembro de 2007, com o título “Aromas que tratam”:

Agora está provado, com pesquisas e aval de cientistas do mundo todo: os óleos essenciais ajudam o sistema imunológico e a promoção da saúde.

Outra boa notícia: essa terapia pode ser aplicada coletivamente.
Texto: Liane Alves

Cada vez mais estudos sinalizam os benefícios à saúde da aromaterapia, a ciência que investiga o efeito dos aromas extraídos de plantas.

Universidades de diferentes regiões do mundo revelam que os óleos essenciais (substâncias retiradas de folhas, raízes, resinas, frutos e flores) são excelentes agentes antimicrobianos, antibacterianos e antivirais. Para conhecer mais sobre eles, Bons Fluidos conversou com o terapeuta americano David Crow, que estudou durante nove anos com médicos do Nepal e da Índia, lugares onde a aromaterapia é um recurso medicinal. Sobre esse rico aprendizado, escreveu o livro Em Busca do Buda da Medicina, editado no Brasil pela Pensamento e traduzido pela monja budista Tenzin Namdrol.

Além de estudar as medicinas indiana (aiurvédica), tibetana e chinesa e ser instrutor de meditação, Crow aprimorou seu conhecimento pelo mundo. Hoje, se tornou um mestre da aromaterapia.



ÓLEOS ESSENCIAIS COMO MEDICAMENTOS


As plantas medicinais são um dos recursos mais antigos no cuidado da saúde. Mas o que as pesquisas recentes revelam é que a inalação dos óleos essenciais produzidos por elas pode agir positivamente sobre o físico, além de influir no bem-estar psicológico. O sistema olfativo transforma os componentes químicos inalados em impulsos neurológicos, que atingem diferentes áreas cerebrais. Esses impulsos chegam a glândulas, inicialmente no cérebro, que estimulam nosso sistema de defesa. Paralelamente, também influenciam a zona cerebral em que nascem as emoções, o chamado sistema límbico.



NOVO CAMPO PARA A SAÚDE


Assim como a boa nutrição, a meditação e a qualidade de vida, os óleos essenciais já são reconhecidos como antibacterianos, antimicrobianos ou antivirais. Se aspergidos em um ambiente, matam as bactérias patogênicas ali presentes. David Crow menciona uma professora que aspergiu na sala de aula uma solução aquosa contendo óleos essenciais de alecrim e eucalipto e obteve um rendimento superior nas notas de seus alunos. “A atenção aumentou e as faltas por gripes e resfriados diminuíram, pois o eucalipto atua sobre os brônquios e o sistema imunológico”, descreve o terapeuta.



BENEFÍCIO COLETIVO


Outra vantagem é que podem ser usados coletivamente por meio de aspersores ambientais. “É o que eu chamo de Programa de Imunidade Comunitária, que está baseado na medicina social preventiva. É possível que os hospitais usem aspersores ambientais para diminuir o risco de infecção. Os óleos também poderão ser úteis em caso de epidemias, como a da gripe. Já existem estudos apontando na direção da capacidade dos óleos em destruir bactérias patogênicas e vírus”, afirma o terapeuta.
Os óleos à base de álcoois terpenos, como o tea tree, o Eucalyptus radiata e a manjerona, são eficientes para esses casos. Os cítricos têm capacidade anti inflamatória e antibacteriana, como os óleos de bergamota, lima, limão, laranja, capim-limão, melissa e petit grain. Essências de coriandro, tomilho, palma-rosa, hortelã-pimenta e sálvia têm forte ação antimicrobiana, só para citar alguns.



COMBATE AO DÉFICIT DE ATENÇÃO


Nos Estados Unidos, óleos puros de melissa e lavanda têm sido usados para combater um dos grandes problemas da educação, que é o déficit de atenção infantil. “As crianças são super estimuladas em muitas áreas por meio de internet, TV, games. Com isso, não conseguem manter o foco em uma atividade durante muito tempo. Esses óleos tranquilizam e, combinados com o alecrim, melhoram a concentração”, explica.



EFEITOS DA MELISSA


A melissa pode ser empregada para facilitar a aprendizagem porque estimula os receptores de acetilcolina, o neurotransmissor relacionado às funções cognitivas (de aprendizagem) . Segundo estudos do Instituto de Saúde e Velhice de Newcastle Upon Tyne, na Inglaterra, o óleo de melissa também é recomendado aos doentes de Alzheimer (que apresentam um grande déficit de acetilcolina), como coadjuvante para melhorar a memória. Além de proteger contra os danos causados por radicais livres, considerados um dos fatores que mais contribuem para o aparecimento da doença. A melissa também é um óleo sedativo suave recomendado para as pessoas agitadas.



LAVANDA E ALECRIM


Quando testado pela Escola de Medicina da Universidade de Miami, comprovou-se, por meio do eletroencefalograma , que o óleo de lavanda aumenta as ondas beta, que correspondem a um estado mais relaxado. Outros benefícios medidos: queda no índice de depressão e aumento da habilidade em computar dados (embora não de maneira rápida). O óleo de alecrim, por sua vez, favorece o estado de alerta, a diminuição da ansiedade e a capacidade de computar informações muito rapidamente. Portanto, são complementares e podem ser usados de forma alternada.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

AROMAS E SEUS EFEITOS


AROMAS
Alecrim - Ajuda a perdoar mágoas
Lavanda - Aumenta a autoconfiança
Anis-estrelado - Ajuda com os sentimentos e na liberação de emoções
Arnica - Promove a concentração de pensamentos
Artemísia - Estimula a ação e a manifestação das idéias
Arruda - Limpa a aura das sujeiras astrais

Camomila - Ajuda a cultivar a paciência e a confiança
Cânfora - Promove o desprendimento material



Capim limão - Ajuda na tomada de decisões importantes da vida


Sálvia - Dá ânimo para colocar em movimento todas as energias do corpo